Degeneração glicogênica
Degeneração glicogênica indica acúmulo de carboidratos no interior da célula. Ela recebe este nome, pois os carboidratos não podem ser vistos pelos métodos de coloração de rotina, apenas o glicogênio quando corado pelo PAS (Ácido periódico de Schiff), um corante especial que cora o glicogênio em vermelho.
Degeneração glicogênica indica acúmulo de carboidratos no interior da célula. Ela recebe este nome, pois os carboidratos não podem ser vistos pelos métodos de coloração de rotina, apenas o glicogênio quando corado pelo PAS (Ácido periódico de Schiff), um corante especial que cora o glicogênio em vermelho.
A principal causa de degeneração glicogênica é a deficiência de enzimas que oxidam a glicose no interior da célula para produzir energia metabolizável. Portanto a glicose entra na célula e não sofre metabolização. Desta forma ocorre acúmulo de glicose no interior da célula. Geralmente estas deficiências enzimáticas são doenças genéticas raras chamadas glicogenoses, que possuem importância quando afetam o tecido nervoso, sendo causa de distúrbios mentais.
Outra causa de degeneração glicogênica é a glicosúria, presença de glicose na urina, causada pelo diabetes melitus.
Patogenia
Quando há deficiência enzimática a célula não possui capacidade de metabolizar a glicose e produzir energia, portanto não há realização de trabalho celular. No caso dos neurônios esta falta de energia pode causar distúrbios nervosos sérios.
No caso da glicosúria, as células dos túbulos renais endocitam a glicose presente no filtrado glomerular. Desta forma há acúmulo de glicose no citoplasma caracterizando a degeneração glicogênica.
Aspecto macroscópico: Não são observadas alterações macroscópicas.
Aspecto microscópico: Quando coradas pelo PAS, as células revelam acúmulo de glicogênio no citoplasma.
Vinícius Winter Viana